Nesse fim de semana ocorre um dos maiores eventos na Irlanda (se não o maior): trata-se do St Patrick’s day. Milhares de pessoas vão as ruas comemorar o tal feriado, não só na Ilha da Esmeralda, mas também em todo o mundo. Para quem nunca esteve nesse dia em solo irlandês, é tradição a passagem de um desfile pelas principais ruas do centro da cidade, com diversos carros alegóricos e artistas fantasiados de acordo com o tema do ano. Sim, o clima é bem parecido com carnaval do Brasil. A temática escolhida para 2018 é “Home is where the heart is” (Lar é onde o coração está). E ao que tudo indica, o convidado internacional de honra será o ator Mark Hamill (Luke Skywalker do filme Star Wars).
Mas voltando ao santo que dá nome ao milagre (ao evento, no caso). O que muitas pessoas não sabem é que o santo padroeiro da Irlanda, de fato, não era irlandês. Ele teria nascido no País de Gales, na Grã Bretanha. E algumas referências afirmam que seu nome verdadeiro era Maewyn Succat, adotando o ‘Patrício’ como nome cristão. E, então, qual seria a ligação de São Patrício com a Irlanda?
Aos 16 anos, por volta de 400 d.C, ele teria sido capturado por piratas irlandeses e vendido como escravo para a Irlanda. Não há consenso de quanto tempo Patrício teria permanecido em território irlandês. No entanto, após sua fuga, tornou-se sacerdote e recebeu a missão de pregar o evangelho na região, e assim converteu milhares de pessoas na Idade Média, inclusive alguns reis Celtas. Foi durante esse período em que o continente europeu passava por grandes embates entre cristãos e não-cristãos que São Patrício é reconhecido pelo mérito de difundir o cristianismo na Irlanda.
Outro fato interessante é que ele se utilizava de métodos e elementos não convencionais para propagar o evangelho, aproximando os não-cristãos do cristianismo. Por exemplo, uma estratégia usada foi o trevo (Shamrock) de três folhas (comum na região) para explicar a Santíssima Trindade e, por isso, o símbolo do trevo ficou atrelado ao país. Devido a essa curiosidade, os irlandeses preservam o hábito de em todo 17 de março usar um pequeno “shamrock” e, no final do dia, “deixá-lo” cair no último copo de bebida. Eles acreditam que essa tradição, conhecida por “drowning the shamrock” (afogar o trevo), traz prosperidade para o ano subsequente. Reza a lenda também que Patrício teria sido responsável pela expulsão de todas as cobras da Irlanda. Mito ou verdade, a afirmação nada mais é do que uma metáfora em referência aos não-cristãos que teriam sido expulsos do local.
Vale lembrar que existem muitas lendas que envolvem o padroeiro da Irlanda. De qualquer forma, é indiscutível a popularidade de St Patrick e, pelo sim ou pelo não, tradições vem sendo perpetuadas ao longo de vários anos. E ao que parece, nem mesmo a previsão de neve intimidou os milhares de turistas que desembercaram na Ilha da Esmeralda.
Para saber tudo que vai rolar no evento desse ano, acesse http://www.stpatricksfestival.ie/
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