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26 de outubro de 2018 por Tainá

O que é que a Veneza tem?

O que é que a Veneza tem?
26 de outubro de 2018 por Tainá

Não tem jeito, Veneza é a queridinha do Norte. Ok, podem existir controvérsias. Elas sempre existem. Há quem afirme que Veneza é superestimada, há quem reafirme todo o glamour veneziano. Até parece uma Paris da Itália: ame-a ou deixe-a. O fato é que Veneza tem uma atmosfera cenográfica. Isso é indiscutível. Não à toa foi palco de diversos filmes, novelas, inspiração de livros, peças teatrais e aquele velho destino clichê para casais. Desde que eu pisei em Veneza já imaginei, dentro do meu pouco acervo de bagagem cultural, alguns episódios que se passasse naquela cidade que resiste ao tempo, espaço e a todas as previsões pessimistas.

Curiosidades históricas

O surgimento da cidade tem origem lá pelos idos de 421. Capital da região de Veneto, Veneza desempenhou importante papel na época da Idade Média e durante o Renascimento. De tão queridinha, a cidade recebeu vários apelidos ao longo do tempo. Antiga República de Veneza,  ficou também conhecida por Sereníssima, Cidade Flutuante ou Rainha do Adriático. Já se vê que a majestosa Veneza tem sua fama não é de hoje. Estrategicamente bem localizada, a cidade se despontou por séculos como potência marítima, centro comercial de especiarias, além de ter sido privilegiada por movimentos culturais. Tanto foi que no século XV, Veneza já era considerada maior cidade portuária do mundo, atingindo todo seu apogeu.

Mas como nem tudo são flores, deixou de reinar séculos mais tarde. Passou por períodos conturbados como a peste de 1630 que dizimou boa parte da população, por longas disputas territoriais na época de Napoleão Bonaparte e guerras de domínio.

Atualidade

Com suas mais de 400 pontes, 170 canais e 118 ilhas, Veneza sobrevive hoje em dia graças ao turismo e eventos culturais como o  Festival de Cinema,a Bienal e o tradicional Carnaval de Veneza. Em média recebe cerca de 15 milhões de turistas anualmente. E por mais que as agências de viagem a vendam como destino para casais em lua de mel, a verdade é que Veneza é de todo mundo. Atraindo sejam famílias inteiras, grupos de amigos, viajantes sozinhos e mochileiros curiosos.  Todos querem conferir de perto o que é que a Veneza tem. Tem charme que combina ruínas, tem o tradicional que convive com o moderno, tem o clichê que agrega no excêntrico, tem o antigo que é atual.

E é claro que até a Sereníssima também possui seus dilemas contemporâneos. Não diferente de qualquer lugar do mundo, Veneza enfrenta vários problemas sociais e ambientais: êxodo dos seus habitantes, perigos constantes de inundações, poluição das águas e até risco de desaparecimento. Segundo estudos recentes, a Cidade Flutuante pode desaparecer em alguns anos. Cientistas afirmam que um aumento entre 90 e 120 centímetros até o ano de 2100, poderia fazer com que Veneza fossem engolidas pelas águas. Fatalismo ou não, Veneza bem que tem resistido ao longo de séculos e ainda hoje reina plena no norte da Itália como um dos destinos mais visitados do mundo.

O que fazer em um dia?

Ok, não é justo apenas um dia para essa cidade toda cheia de graça. Mas como disse no post geral sobre a trip na Itália a minha viagem foi meio que um batidão pelas cidades. Se você está viajando de carro pela redondeza e quer ir visitar Veneza da forma mais econômica, a dica é: vá de ônibus. O preço para estacionar dentro da cidade é um pouco elevado, chegando até uns 50 euros. A melhor forma é deixar o carro o mais próximo da entrada de Veneza, em um dos estacionamentos próximos do início da Ponte da Liberdade. O preço gira em torno de 5 euros o dia todo. A partir desse ponto é só pegar um ônibus em direção à Veneza e voilà, uns 5 minutinhos e você já estará em solo veneziano.

Eu não fiz aquele clássico passeio de balsa. Apesar das questões financeira e de tempo, eu quis priorizar mesmo andar pelas ruas venezianas, o que diga-se de passagem: a experiência agrega mais do que navegar pelos lotados canais da ilha.  Se perder, se achar, se deparar com becos e ruelas me deu uma melhor impressão do que é Veneza do que se eu fosse somente andar de balsa. Aliás, acho que quando o tempo é muito reduzido em algum destino, mais do que ficar numa corrida frenética para ir em todos os pontos turísticos, é mais válido sentir a cidade. E nesses “perdidos e achados” ainda deu tempo de  contemplar alguns pontos turísticos como Grande Canal, Praça São Marco, Ponte Rialto e Ponte do Suspiro.

 

 

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2 comments

Florentina Delazzeri Cassol disse:
5 de novembro de 2018 às 12:16 am

Oieeeeee eu amei a cidade, melhor parte andar por aquelas ruas tão estreitas, fiquei apaixonada. Sonho em retornar

Tainá disse:
6 de dezembro de 2018 às 12:28 pm

Oi Florentina. Eu também amei a cidade e andar por aquelas ruelas cheias de história e magia. Entendo desse sonho em retornar haha

Comentários estão fechados.

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